Osama bin Laden
Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden mais conhecido como Osama bin Laden foi um dos membros sauditas da próspera família bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista à qual são atribuídos vários atentados contra alvos civis e militares dos Estados Unidos e seus aliados, dentre os quais os ataques de 11 de setembro de 2001.
Filho de Muhammed bin Laden, Osama bin Laden era o filho único de sua décima esposa, seus pais eram imigrantes iemenitas na Arabia Saudita. Seu pai trabalhou na construção civil fez fortuna construindo palácios e prédios públicos para o Rei Saud. Osama foi educado por professores particulares e teve uma vida de luxo.
Com a morte de seu pai em 1968 bin Laden herdou uma fortuna e se tornou o segundo homem mais poderoso da Arabia Saudita, o primeiro sendo o próprio rei. Ingressou na Universidade de Engenharia de Jeddah, onde aliou-se ao grupo Mujahidin, comprometido com a libertação da causa islâmica da dominação estrangeira. Ajudou a recrutar jovens muçulmanos e a financiar todas as atividades do grupo.
Em 1973, ainda jovem e inexperiente, entrou em contato com grupos islamitas. Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, Osama, que era um amigo próximo do príncipe Turki al-Faisal (chefe dos serviços de inteligência da Arábia Saudita) e de Ahmed Badeeb (na época chefe de gabinete de serviços de inteligência da Arábia Saudita), Osama tornou-se a principal liderança entre os cerca de 4.000 sauditas que lutaram no Afeganistão.
Em 1988, fundou a Al-Qaeda. No Sudão, em contato com outros grupos islâmicos, nomeadamente os de origem egípcia, foi gradualmente influenciado a ampliar o leque dos seus inimigos, passando a considerar também o combate ao xiitas, judeus e ocidentais de uma forma em geral.
Após a retirada soviética em 1989, bin Laden voltou à Arábia Saudita para trabalhar na empresa da família, mas suas ideias radicais e o contato adquirido com os grupos extremistas o levaram a tentar derrubar a monarquia saudita. Em 1991 foi exilado, perdeu a cidadania saudita e se mudou para o Sudão onde permaneceu 5 anos.
Nesta mesma época passou igualmente a considerar o terrorismo como alternativa de ação válida, financiando, de forma inicialmente discreta, algumas ações na Argélia, no Egito e na Líbia. Em 1995, após um atentado mal sucedido contra a vida do então presidente do Egito, Hosni Mubarak, o governo do Sudão, sob pressão dos países árabes, expulsou-o do país, não sem antes apropriar-se do seu patrimônio, delapidando as suas empresas e fazendas. Bin Laden foi então para o Afeganistão, quebrado, com as esposas e um grupo reduzido de seguidores fiéis. Nesta ocasião foi renegado pela família e perdeu a cidadania saudita.
Após esse atentado fracassado, Bin Laden fez outros atentados, como em 7 de agosto de 1998 a Al-Qaeda utilizou carros-bomba para explodir duas embaixadas dos Estados Unidos, Em 12 de outubro de 2000 fazendo outro ataque de grande contra o navio da marinha estadunidense , que se encontrava atracado para reabastecimento em um porto do Iêmen, e claro o mais famoso deles, o atentado de 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas e ao pentágono nos EUA.
Em 11 de setembro de 2001, aviões foram lançados contra as torres gêmeas em Nova Iorque e contra o Pentágono, em Washington, DC, provocando a morte imediata de pelo menos 2754 pessoas. Os atentados foram atribuídos à organização Al-Qaeda, que, até então, era pouco conhecida no mundo. Mas Bin Laden, apesar de manifestar sua aprovação aos atentados, negou seu envolvimento. Em comunicado distribuído por um dos seus assistentes, Abudl Samad, e divulgado pela Al Jazeera, sobre os atentados, Osama bin Laden declara:
"O governo dos EUA tem me acusado sistematicamente de estar por trás a cada vez que seus inimigos o atacam. Gostaria de assegurar ao mundo que eu não planejei os recentes ataques, que parecem ter sido planejados por gente que agiu por razões pessoais. (...) Vivo no Afeganistão. Sou um seguidor do 'comandante dos crentes' [o mullah Omar], que não permite participar de atividades desse tipo"
O governo americano distribuiu um vídeo, no qual Bin Laden comemora os ataques. A autenticidade da gravação foi, no entanto, contestada por Hani al-Sabai, diretor do Al-Maqrizi Centre for Historical Studies, de Londres.
Logo após os ataques, o governo do Afeganistão solicitou provas ao governo estadunidense sobre a autoria dos ataques, comprometendo-se a deter e entregar Bin Laden às autoridades estadunidenses, caso essas provas fossem apresentadas. O governo dos Estados Unidos nunca apresentou publicamente tais provas.
Após esse atentado, Osama Bin Laden passou a ser o homem mais procurado do planeta. A partir de então, as grandes potências capitalistas passaram a encabeçar uma guerra contra um inimigo que não tem forma, nem lugar: o terrorismo.
No dia 1 de maio de 2011, um comando especializado da Marinha dos Estados Unidos capturou Osama Bin Laden na cidade de Abbottabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão. Barack Obama, anunciou que Bin Laden foi morto com um tiro na cabeça. Porém, não foram divulgadas imagens detalhadas da operação e nem do corpo de Bin Laden.
O site Sofrep publicou que o motivo da preservação das fotos do corpo de Bin Laden sem exposição pública foi por conta da abordagem que ele sofreu.
A matéria do site alega que após ser encontrado em seu esconderijo pela unidade militar dos Estados Unidos, os soldados alvejaram o corpo dele com vários tiros e vários projéteis de balas ficaram em seu corpo.
O motivo seria então porque o corpo dele estava tão debilitado e cheio de tiros que não era possível nem deixá-lo para exposição, daí então a Casa Branca não autorizou a divulgação da fotos.